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Por Rodrigo Rodrigues

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De acordo com o dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 90% dos suicídios estão ligados a problemas psicológicos. Mas de onde vem esses transtornos? Como ter um tratamento adequado, público e de qualidade? E, principalmente, como desmistificar o tabu criado em cima dessa questão tão séria e delicada? Não falar sobre o assunto é realmente a saída?

 

Talvez seja necessário questionarmos: o suicídio é passível de ser tratado como fator único? É realmente possível deslocarmos o tema e enquadrá-lo em fatores específicos que ‘teoricamente’ são os causadores do fenômeno? - coisa que a própria OMS faz (e como é custoso perceber) - quando revela que 90% dos suicídios estão ligados a problemas psicológicos. 

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Foi com essa série de dúvidas e inquietações que decidimos vasculhar os motivos que levam Fortaleza, capital do Ceará, à quarta posição em número de suicídio no Brasil e primeira do Nordeste.

Chegamos, então, ao que talvez possa nos ajudar a debater a questão.

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Bio

Psico

Social

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Nossa sociedade é moldada a pensar de uma forma e o suicídio vem revelar que essa mesma sociedade é falha. Já parou pra pensar nisso? As pessoas que chegam às últimas consequências, no fundo, estão revelando que não somos capazes, enquanto grupo social, de possibilitar saídas alternativas ao nosso padrão de estética, consumo, moda, hábitos, manias, pensamentos...

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Pensar as pessoas como sendo uma única coisa parece não estar funcionando.

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Em meio a isso tudo encontramos a questão, não escondida, mas no terreno diário das pessoas que conhecem alguém, ou conhecem alguém que conhece alguém, ou até mesmo passou por uma situação que envolve suicídio.

 

Deixar de falar não é a saída!  

Sinais

Por Bertany Pascoal

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Um dos grande mitos que compartilhamos sobre o suicídio é o de que ele ocorre no total silêncio, invisível, imune a toda e qualquer suspeita. Mas pessoas com comportamento suicida, na maioria das vezes, vão deixando sinais de que estão passando por um grande sofrimento, e nos comunicam sua dor seja com a voz, com o silêncio ou com a ausência.

 

Estar atentos a esses sinais de alerta é o primeiro passo para uma possibilidade de ajuda.

 

Mas a maioria dos sinais não devem ser considerados isoladamente.

Não há uma equação perfeita para um diagnóstico de

pensamento suicida; mas o indivíduo que sofre da condição

pode deixar vários sinais que devem chamar atenção de

amigos e familiares; em especial, se eles os manifestarem de

maneira recorrente e ao mesmo tempo.

 

Pode ocorrer o aparecimento de problemas de conduta, ou de manifestações verbais que denotam vontade de morrer. Esse sinal não pode ser levado apenas como uma simples chantegem emocional, mas, sim, um aviso de alerta.

 

Observar, identificar esses sinais, e tentar conversar com a pessoa que está em um momento de sofrimento, não agravará de maneira alguma um risco de suicídio; por isso, estar disposto a entender, ouvir e respeitar, criando um ambiente de escuta, é sempre a melhor opção.  

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Sinais:

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Preocupação com a própria morte e demonstração de falta de esperança:

 

Pessoas sob risco de suicídio costumam falar sobre a morte mais do que o normal; confessam não ter mais esperanças, sentem-se culpadas, com falta de auto-estima, e têm visão negativa de sua vida e de seu futuro.

 

Expressão de ideias ou de intenções suicidas (ficar atentos a esses comentários, que quase sempre são ignorados):

 

"Vou desaparecer"

"Vou deixar vocês em paz"

"Eu queria poder dormir e nunca mais acordar"

"É inútil tentar fazer algo pra mudar”

“Eu só queria morrer”

“Seria muito melhor se eu não existisse”

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Isolamento repentino e exagerado:

 

Pessoas com pensamentos suicidas podem se isolar, não interagindo com quem costumava interagir, tanto pessoalmente quanto nas redes sociais; e também poder reduzir ou cancelar todas atividades sociais, principalmente as que antes tinham prazer ao fazer.

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Fontes: Centro de valorização da vida (CVV) e Ministério da Saúde.

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